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Description
(Text)
"A autora encontra em Foucault e Fanon o suporte epistêmico necessário para demonstrar que a inserção dos corpos negros na estrutura social brasileira se deu sob o signo da morte. [...]. Tratando a questão racial no melhor modelo Du Bois e Guerreiro Ramos (como negro-vida!), Juliana Streva complexifica, historiciza, situa os processos de objetificação dos corpos negros e demonstra como fomos atravessados pelo projeto colonial (moderno, racista, patriarcal, heteronormativo, cristão e capitalista). [...] Compreende o genocídio em suas dimensões epistemológicas, representativas, estéticas, materiais e simbólicas, percebendo como o dispositivo de racialidade justifica a morte e se fortalece com a multiplicação de mecanismos de produção de morte em vida para os que encarnam a zona do não ser. Rompendo com uma tradição de tratar o negro como tema (objeto) e o racismo como um problema do negro, Juliana retoma a politização do debate sobre racismo no Direito, através da mobilização de uma lente epistêmico-metodológica racializada." Thula Pires.